São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2011 |
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FOCO Para socialites, invasão pode ter até ligação com máfias DIÓGENES MUNIZ EDITOR-ADJUNTO DA TV FOLHA Quinze socialites se reuniram anteontem nos Jardins (zona oeste), como fazem de vez em quando, para debater o combate à corrupção e outros temas. Antes mesmo de começar, a pauta já era outra. "Ei, menino, sabe que fim deu a confusão lá da USP?", perguntou uma das integrantes do Grupo Ação em Cidadania à reportagem. PMs haviam retirado, horas antes, os invasores da reitoria. Iniciada a reunião pela psicanalista Maria Cecília Parasmo, o debate ficou em torno de como "mobilizar o povo" e "para quê". Para Ana Paula Junqueira, pré-candidata do PMDB a vereadora, o brasileiro deveria se inspirar na Primavera Árabe (série de manifestações populares no mundo árabe que ocorreram neste ano) para combater a corrupção. Quando o tópico voltou para os conflitos na USP, os ânimos se exaltaram. A historiadora Maria Cecília Naclério sugeriu que o grupo de invasores teria ligação com sem-terra, sem-teto e máfias ("Tudo isso é orquestrado"). Já a presidente da Associação de Mulheres de Negócios, Márcia Kitz, questionou se a PM não deveria ter sido mais incisiva, com uso de bombas de efeito moral e jatos de água. Após publicação de vídeo na TV Folha ontem, o termo "socialites" ficou entre os mais comentados no Twitter em SP. Veja vídeo do encontro folha.com/no1003831 Texto Anterior: Greve de alunos tem baixa adesão na USP Próximo Texto: Entre os invasores, 18 não têm vínculo formal com a universidade Índice | Comunicar Erros |
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