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Síndromes trazem risco
DA AGÊNCIA FOLHA
Algumas doenças genéticas que
não estão relacionadas diretamente aos males do coração também podem predispor os pacientes ao surgimento de cardiopatias
na infância ou na idade adulta.
As síndromes de Down e de
Marfan são alguns dos casos mais
comuns, segundo o professor de
cardiologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Antônio Carlos Camargo Carvalho.
O paciente com síndrome de
Down -provocada por um cromossomo a mais e caracterizada
por retardo mental e anormalidades físicas- precisa de acompanhamento cardiológico durante
os seis primeiros meses de vida.
"Na síndrome de Down, as pessoas têm 50% de chances de desenvolver algum problema cardíaco importante."
No caso da síndrome de Marfan
-causada pela transmissão de
um gene alterado que produz deformidades anatômicas, fisiológicas e psicológicas-, o acompanhamento do paciente deve ser
permanente.
"O indivíduo com síndrome de
Marfan vai, necessariamente, desenvolver algum problema na
aorta", afirmou o médico.
(AC)
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