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Especialistas criticam limite de sessões
DA REPORTAGEM LOCAL
A inclusão dos serviços de
terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição e psicoterapia animou especialistas,
mas não totalmente. Isso
porque são oferecidas seis
sessões anuais para essas especialidades, com exceção de
psicoterapia (12 por ano).
"Nesse período conseguimos tratar apenas os sintomas, e não as causas do problema", afirma o presidente
da Associação Brasileira de
Psicoterapia, José Tousic
Thomé. Ele diz acreditar, porém, em uma ampliação nas
próximas listas da ANS.
"Já há empresas que oferecem esses serviços, e em número maior de sessões. Depende da negociação entre
beneficiário e operadora",
disse Tousic Thomé.
A especialização é obtida
por psicólogos ou psiquiatras
durante a residência médica.
Para Cristina Furia, do
Conselho Regional de Fonoaudiologia de São Paulo, a
inclusão da fonoaudiologia
"é uma grande vitória". Mas
ela também considerou pouco apenas seis sessões por
ano. Para ela, essas sessões
poderiam tratar paciente
com dificuldade temporária
de engolir, por exemplo, mas
não com problemas considerados moderados.
Em relação à inclusão de
exames laboratoriais, Salmo
Raskin, presidente da Sociedade Brasileira de Genética
Clínica, diz que exames de
DNA permitirão usar a técnica para detectar câncer de
mama e intestino, por exemplo. "Pela resolução de 2004,
só se podia fazer exames em
fetos, o que restringia muito
as possibilidades", afirma.
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