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MP investiga Canhedo e Estevão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Dois assaltantes ouvidos pela
PF durante as investigações sobre
o roubo ao aeroporto de Brasília
acusam, sem provas, os empresários Wagner Canhedo e Luiz Estevão de envolvimento no episódio.
A acusação levou o Ministério Público a pedir um novo inquérito
para apurar se houve responsabilidade dos acusados.
Canhedo e Estevão foram acusados nos depoimentos de terem
dado apoio à megaquadrilha.
Além disso, dois dos principais
acusados, Marcelo Moacir Borelli
e Roberto Soriano, confirmaram
em juízo as acusações.
O primeiro depoimento a aparecer contra o empresário Wagner Canhedo foi o de Oséas Aquino, acusado pelo assassinato de
um dos membros da quadrilha.
Aquino está preso na superintendência da PF em Brasília e diz ter
participado do assalto.
Aquino deu três depoimentos à
polícia e ao Ministério Público.
Nos dois últimos, ele afirmou que
Canhedo e seu filho, Wagner Canhedo Filho, teriam informado à
quadrilha sobre o carregamento
de ouro que chegaria no avião da
Vasp. Um suposto funcionário da
empresa de aviação Brata (também de Canhedo), que usava o
codinome Ubiratan, teria também dado informações à quadrilha. Aquino afirmou também que
parte do ouro roubado teria sido
entregue a Ubiratan. A empresa
nega que exista um funcionário
com esse nome.
O depoimento que acusa o ex-senador Luiz Estevão é do assaltante de cargas Cleverson Pereira
da Cruz, preso em Uberlândia
(MG). Ele afirmou que tinha contato com vários integrantes da
quadrilha e que soube, por eles,
de detalhes do roubo. Um desses
detalhes seria a utilização, na fuga, da pista de pouso de uma suposta fazenda de Luiz Estevão, em
Luziânia (GO).
A PF afirma ainda que não
avançou nas investigações sobre
Estevão e Canhedo porque havia
prazo para encerrar o inquérito e
não havia nenhuma evidência
forte do envolvimento dos dois.
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