São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 2006

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OUTRO LADO

Guarda Civil vai apurar conduta dos seus agentes

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de imprensa da Coordenadoria de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo informou ontem que a conduta dos guardas-civis será investigada. Mas afirmou que, por enquanto, não há nenhum indício de irregularidade.
Segundo a assessoria, todas as vítimas do tiroteio foram socorridas pela Guarda Civil Metropolitana (subordinada à coordenadoria). A Corregedoria da Guarda, responsável pela apuração, ainda iria verificar a informação de que o camelô Marcelo Marinho de Paula chegou à Santa Casa cerca de 40 minutos depois do policial, ferido no mesmo conflito.
Essa investigação também vai apurar possíveis agressões ao camelô quando ele estava algemado, deitado no chão.
O corregedor da Guarda Civil, Paulo César Máximo, afirmou ontem que ainda buscava informações sobre o socorro às vítimas do tiroteio na rua 25 de Março. Só depois disso, segundo ele, poderá se saber se houve negligência, por exemplo.
"Não podemos nos precipitar. Não podemos condenar antecipadamente", afirmou o corregedor. Segundo ele, pode parecer estranho o aparente atendimento mais lento ao camelô, mas só a investigação mais minuciosa sobre o socorro vai esclarecer essa situação.


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