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"Pensei que era um sonho",
diz ex-atleta
DA REPORTAGEM LOCAL
Na memória do ex-jogador de
basquete Adilson, que atuou 13
anos na seleção brasileira e participou de três Olimpíadas, só ficou
registrada a chegada ao vestiário
do clube Paulistano, no dia 6 de
abril de 2005, onde participaria de
um torneio de atletas veteranos.
A parada cardíaca que sofreu
durante o jogo, o choque no coração, as compressões no tórax, a
respiração boca-a-boca e a internação na UTI do Incor foram
completamente apagados. "Só me
lembro de abrir os olhos, ver luzes. Pensei que estivesse sonhando. Abri novamente os olhos e dei
conta que estava na UTI. Aí pensei: "Seja lá o que tive, foi sério"."
Se não tivesse sido socorrido
três minutos após cair no campo,
provavelmente Adilson de Freitas
Nascimento, 54, não estaria contando sua história. "Sei que nasci
de novo", comenta.
Uma série de felizes coincidências estão relacionadas à sua sobrevivência. Uma semana antes
da parada cardíaca de Adilson, o
Paulistano havia comprado oito
desfibriladores e treinado seus
funcionários para o atendimento
cardiológico de emergência.
Quatro meses após o incidente,
o jogador já estava na ativa: atendendo na sua clínica de fisioterapia e dando palestras.
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