São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 2006

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"Pensei que era um sonho", diz ex-atleta

DA REPORTAGEM LOCAL

Na memória do ex-jogador de basquete Adilson, que atuou 13 anos na seleção brasileira e participou de três Olimpíadas, só ficou registrada a chegada ao vestiário do clube Paulistano, no dia 6 de abril de 2005, onde participaria de um torneio de atletas veteranos.
A parada cardíaca que sofreu durante o jogo, o choque no coração, as compressões no tórax, a respiração boca-a-boca e a internação na UTI do Incor foram completamente apagados. "Só me lembro de abrir os olhos, ver luzes. Pensei que estivesse sonhando. Abri novamente os olhos e dei conta que estava na UTI. Aí pensei: "Seja lá o que tive, foi sério"."
Se não tivesse sido socorrido três minutos após cair no campo, provavelmente Adilson de Freitas Nascimento, 54, não estaria contando sua história. "Sei que nasci de novo", comenta.
Uma série de felizes coincidências estão relacionadas à sua sobrevivência. Uma semana antes da parada cardíaca de Adilson, o Paulistano havia comprado oito desfibriladores e treinado seus funcionários para o atendimento cardiológico de emergência.
Quatro meses após o incidente, o jogador já estava na ativa: atendendo na sua clínica de fisioterapia e dando palestras.


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