São Paulo, segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

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Consumo

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Leitor é barrado em porta giratória por causa de cigarros

DA REPORTAGEM LOCAL

Um maço de cigarros. Foi o motivo dado pela vigilante de uma agência do Banco Itaú no Butantã, na zona oeste de São Paulo, para impedir a entrada do leitor Antonio Gonçalves. Ele foi ao local no último dia 23, sem bolsa, porque não gosta de "passar pelo constrangimento" de ser barrado na porta giratória. "Sofri discriminação ao tentar entrar no banco, pois estava sem nada que pudesse impedir a minha entrada."
O leitor conta que a vigilante perguntou se ele tinha vários objetos, e a resposta foi não. "Perguntou-me então se eu tinha maço de cigarros, e eu disse que sim. Segundo ela, isso teria motivado a porta a ter travado."
Outro funcionário, conta Antonio, disse que há metal no maço, explicando o fato de a porta ter travado.
"Nunca ouvi tanta estupidez e bobagem. Quando um maço de cigarros pode travar a porta giratória do banco? É inacreditável", afirma.
O leitor afirma que pensa em fechar a conta e que deseja punição para a vigilante e o funcionário.

Resposta: O Banco Itaú informou que o gerente da agência 4285 contatou o cliente para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, uma vez que o próprio gerente, no dia 23, foi ao seu encontro para autorizar a sua entrada na agência. Segundo o gerente, em nenhum momento os funcionários da agência fizeram qualquer solicitação diferente da realizada no procedimento atual: solicitar que o cliente deposite possíveis objetos de metal.


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