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Carnaval de Rio e SP é reciclado em outras cidades
RODRIGO VIZEU
DA AGÊNCIA FOLHA
Fantasias e alegorias que brilharam na Sapucaí ou no
Anhembi não precisam mais virar lixo na Quarta-Feira de Cinzas. Cidades sem a mesma tradição-e verba- carnavalesca
das ligas de Rio e São Paulo reaproveitam peças dos desfiles
anteriores das escolas de samba das duas capitais.
Em Porto Alegre, a escola
Embaixadores do Ritmo vai
aproveitar 800 fantasias do
desfile de 15 anos da paulistana
Império da Casa Verde para comemorar o próprio aniversário
de seis décadas. No mercado de
reaproveitamento de carnavais
passados, uma peça de R$ 500
costuma sair por até R$ 70.
A Beija-Flor, tradicional escola do Rio que já vendeu fantasias ao parque temático Beto
Carrero World, em Santa Catarina, repassou alegorias do ano
passado para a Canto da Alvorada, do grupo especial do Carnaval de Belo Horizonte.
A diretora da escola mineira,
Maria Elisa Abreu, reclama das
críticas à reutilização de material. "As pessoas acham que a
gente não muda nada, mas temos que reformar tudo", diz.
O material usado acaba até
em lugares sem relação com a
folia: bonecos de chumbo do
carro abre-alas da paulistana
Rosas de Ouro serviram de decoração natalina em Nova Friburgo, no interior do Rio.
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