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Nota especificou
o que entra na conta, diz governo
DA REPORTAGEM LOCAL
Para a área de acompanhamento de orçamentos do ministério, tribunais de contas e
Estados não poderiam incluir
inativos, serviços de clientela
fechada (como hospitais de
servidores) nem gastos com assistência social e saneamento
como gasto em saúde de 2001.
A nota "Parâmetros consensuais sobre a implementação e
regulamentação da emenda
constitucional 29", de 2001, e a
resolução 316 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de abril
de 2002, deixavam isso claro.
"A emenda não depende de
regulamentação para entrar
em vigor", diz Elias Antônio
Jorge, do CNS. Segundo ele, a
Lei de Diretrizes Orçamentárias já define que inativos não
poderiam entrar na conta.
A Lei Orgânica da Saúde, de
1990, também define os gastos.
A emenda já gerou outra polêmica. Ela prevê que a União
deve aplicar, entre 2001 e 2004,
o valor do ano anterior corrigido pela variação nominal do
PIB (considerando a inflação).
Para o ministério, significa que,
no cálculo da aplicação de
2002, por exemplo, deveria ser
usado o valor do ano imediatamente anterior -2001.
Já para a equipe econômica
da gestão FHC, a base era fixa: o
gasto de 99 (a emenda é de
2000). O CNS calcula que a
União deixou de aplicar, apenas em 2001, R$ 470 milhões.
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