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Polícia tentou
reconstituir a ação dos PMs
DA REPORTAGEM LOCAL
A Corregedoria da PM usou
gravações de rádio para tentar
entender o que se passou naquela madrugada e cronometrou percursos para saber para
onde eles poderiam ter ido
quando suspenderam a comunicação. Segundo a PM, os policiais ficaram na região da 1h12
às 2h42.
"Apesar dos esforços, até
agora, não há provas para imputar a autoria do crime", afirmou o setor de comunicação
da corporação. Os PMs investigados estão trabalhando, mas
foram transferidos de unidade.
Segundo a PM, a Corregedoria continua no caso, com o setor de homicídios e o Ministério Público de Guarulhos.
O caso de Rodrigo não é o
único na cidade. A Folha localizou mais dois jovens que, segundo suas famílias, apareceram mortos depois de serem
detidos pela PM. Os nomes, a
pedido dos pais, foram repassados à Promotoria e não serão
divulgados. A família, com medo de represália, omitiu a informação sobre o suposto envolvimento de PMs à delegacia.
Os dois jovens foram encontrados em um matagal, com tiros na cabeça, dois dias após
desaparecerem. Tinham sinais
de tortura e estavam com as
calças abaixadas. Não tinham
passagem anterior pela Febem.
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