São Paulo, quarta, 11 de março de 1998

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SAÚDE
Renais têm de se tratar em hospital distante 100 km da cidade
Pacientes de Bauru precisam viajar para fazer hemodiálise

ANDRÉA DE LIMA
da Agência Folha

A falta de vagas no setor de hemodiálise no Hospital de Base de Bauru (345 km a noroeste de São Paulo) está obrigando quatro pacientes de alto risco a viajar três horas, três vezes por semana, para conseguir o atendimento médico necessário em Lins, que fica a 100 km de Bauru.
Os quatro pacientes, cujos nomes não foram revelados, são submetidos a sessões de hemodiálise às segundas, quartas e sextas-feiras, em uma clínica particular de Lins, conveniada do SUS (Sistema Único de Saúde).
O SUS de Bauru tem apenas uma ambulância para o transporte de pacientes.
A hemodiálise do Hospital de Base atende atualmente 80 pacientes. O setor tem capacidade de atendimento para 78 pacientes.
O hospital é o único em Bauru que mantém convênio com o SUS. Clínicas particulares cobram pelo atendimento de diálise.
O Hospital de Base está construindo um novo centro regional de hemodiálise, que vai aumentar sua capacidade de atendimento em 50%.
De acordo com Reinaldo Rocha, administrador da Associação Hospitalar de Bauru, houve um atraso na entrega da obra, por conta das novas exigências do Ministério da Saúde.
"Houve necessidade de adaptação às novas exigências do ministério, por isso, a obra só deverá ser entregue em maio", afirmou Rocha.
A Agência Folha não conseguiu contato ontem, por telefone, com a responsável pelo centro de hemodiálise do hospital, a médica nefrologista Tereza Feifer.



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