São Paulo, quarta, 11 de março de 1998

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CRIME
Investigação deve ser concluída este mês, mas pelo menos um continua foragido e há dúvidas sobre ligação com policiais
Gangue da batida ainda dá trabalho à polícia

CYNARA MENEZES
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
da Reportagem Local

A Corregedoria da Polícia Civil deve encerrar até o final deste mês as investigações sobre a chamada "gangue da batida", que aterrorizou as mulheres de São Paulo entre setembro e dezembro do ano passado.
Três meses após a prisão de quatro integrantes, os policiais afirmam que ainda há muito o que descobrir sobre essa gangue, que reúne elementos de um roteiro cinematográfico: 1- eles só atacavam loiras, após bater em seus carros; 2- a idéia dos ataques surgiu quando os criminosos foram perseguidos por uma mulher após uma batida de carro; 3- ficavam quase o tempo todo falando em celulares, com pessoas ainda não identificadas; 4- mandavam mensagens amorosas para suas mulheres ou namoradas por meio dos serviços de pagers.
Para a polícia, ainda falta prender pelo menos um acusado (um taxista que daria cobertura à gangue) e fechar conexões entre os presos e uma suposta quadrilha de policiais civis acusada de extorsão a ladrões. Leia nesta página e na seguinte detalhes da gangue, que atacou mais de 50 mulheres, violentou sexualmente cerca de 40 e mobilizou mais de 200 policiais.



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