São Paulo, quarta, 11 de março de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Não há dúvidas de que houve extorsão"

da Reportagem Local

O corregedor José Masi, que investiga as supostas extorsões policiais de que a gangue teria sido vítima, diz não ter dúvidas de que a investigadora Tereza Cristina Ulian é culpada.
"Ela foi reconhecida pelos membros da gangue e deu o telefonema para a delegacia seccional de São Bernardo para levantar a ficha do Antônio Augusto. Você acha que bandido vai ligar para levantar sua própria ficha? É óbvio que não", disse ele.
Masi aponta como outro ponto suspeito o fato de Tereza ter mudado o corte e a cor do cabelo. Na data da suposta extorsão, ela tinha o cabelo comprido e tingido de loiro. No mento da prisão, estava ruivo e curto.
"Ela tentou de toda maneira evitar o reconhecimento, mas não conseguiu. A gangue a reconheceu, mas agora está voltando atrás porque seus advogados (os da gangue) mudaram a estratégia de defesa e passaram a alegar inocência. Mas não há dúvidas de que houve extorsão e de que a responsável foi a investigadora Tereza."



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.