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Curso de 3 anos terá opções restritas
DA REPORTAGEM LOCAL
Outro tema abordado pelo decreto publicado ontem pelo governo federal é o da educação superior tecnológica, conhecida
também como área de cursos de
curta duração (de até três anos).
A partir de agora, o reconhecimento e a renovação desses cursos terão por base um catálogo de
carreiras editado pela Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.
Hoje há 1.300 denominações
para esses cursos -só na área de
informática são mais de cem. O
catálogo, a ser publicado amanhã,
terá cerca de cem denominações,
considerando todas as áreas.
"Atualmente, há uma completa
desorganização. Por isso esses
cursos não são suficientemente
reconhecidos pelo mercado",
afirmou Haddad. "Indicaremos
quais cursos têm densidade."
Segundo Haddad, as matrículas
nesses tipos de curso no país representam 15% do total do sistema; nos EUA, são 60%. "Por que
isso ocorre? Porque as empresas
não reconhecem os diplomas."
O consultor em educação superior Carlos Monteiro critica a medida. "Um dos pontos principais
desses cursos é que eles são inovadores. O Ministério da Educação
não conseguirá acompanhar a velocidade das demandas."
Monteiro exemplifica com o
curso de produção de cachaça,
oferecido pela Escola Agrotécnica
Federal, em Salinas (MG). "Ele
atende à demanda local. Será que
ele estará no catálogo?"
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