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Passageiros buscarão alternativas por conta própria, afirma técnico do Estado
DA REPORTAGEM LOCAL
Renato Viegas, diretor de
planejamento e expansão da
Secretaria dos Transportes
Metropolitanos, afirma acreditar que haverá um "ajuste natural" da demanda na linha 3-vermelha do metrô de São Paulo.
"Há um limite físico em que
os próprios passageiros buscam outras alternativas por
conta própria", afirma Viegas,
para quem a população migrará
para os trens e para os ônibus
quando achar que as filas e a superlotação na rede metroviária
não valem mais a pena.
"Por enquanto ainda dá para
absorver. Vamos ver como a demanda se comporta nos próximos meses", diz ele, ressaltando que os problemas de desconforto estão concentrados
nos horários de pico da linha 3-vermelha (Barra Funda-Corinthians-Itaquera) e um pouco
na 1-azul (Jabaquara-Tucuruvi). No restante, a alta dos passageiros é tida como positiva.
A superlotação da linha 3-vermelha é a que mais preocupa porque não há soluções simples no curto prazo. O intervalo
entre os trens, próximo de 90
segundos, é um dos menores do
mundo e, até por motivos de segurança, não tem como sofrer
alguma redução significativa.
Uma opção que trouxe algum
alívio nos anos 90 foi a criação
do Expresso Leste, linha de
trem que tem parte do trajeto
semelhante ao da linha 3.
O prolongamento do futuro
Fura-Fila -rebatizado de Expresso Cidade Tiradentes- até
a zona leste também é citado
como uma alternativa, mas que
não fica pronta antes de 2008.
A solução definitiva é a ampliação da rede do metrô, com a
realização de projetos existentes -como a extensão da linha
2-verde ao Tatuapé e da linha
5-lilás até a Chácara Klabin.
Há técnicos que chegam a defender a redução do desconto
da tarifa integrada de R$ 3 para
controlar a demanda.
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