DA SUCURSAL DO RIO

Estatísticas da violência no Estado do Rio de Janeiro nos três primeiros meses deste ano mostram novo recorde de mortes em confronto policial -aumento de 12,6% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior- e de roubos a pedestres -crescimento de 23,7%.
O crescimento das mortes em operações policiais é resultado do que a cúpula da Secretaria de Segurança e o governador Sérgio Cabral (PMDB) chamam de "política do enfrentamento", que recebe críticas de entidades como a ONU e a Anistia Internacional.
"O confronto é indesejável, mas inevitável. Esta é uma batalha longa, dura, mas confiamos que, com nossa política de segurança pública, vamos vencê-la. Não há prazo nem mágica. É um trabalho sério, com inteligência e permanente", diz a pasta.
Separando-se os dados por regiões, revela-se que 68% (243) das mortes em confrontos (358) ocorreram no município do Rio. Dessas mortes, 72% foram na zona norte, contra 4,5% na zona sul, na qual vive a maior parte da população mais rica.


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