DA AGÊNCIA FOLHA

Um homem acusado de envolvimento nos atentados realizados pelo PCC em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, morreu na madrugada de ontem em Praia Grande (86 km da capital), após trocar tiros com policiais. Com a morte, sobe para oito o número de suspeitos de ligação com a última onda de atentados mortos pela polícia.
Segundo o delegado Cláudio Rossi, Edmar dos Santos, 35, conhecido como "Índio Coban", foi achado por policiais civis de Taboão da Serra em uma casa localizada no bairro Jardim Real. "Houve resistência e troca de tiros. O cara era procurado, com outros quatro que já foram presos em Taboão da Serra, por estar arquitetando ataques do PCC", diz Santos.
Na casa, a polícia achou armas, munição, pedras de crack e trouxinhas de cocaína escondidas na cabeça de uma boneca, celulares, cadernetas com anotações características de tráfico, além de uma pasta com recortes de jornal com notícias de ataques da facção.
Na ação, duas mulheres foram presas. Um policial foi atingido de raspão por um tiro. O caso foi registrado como tráfico de drogas, posse de arma e resistência seguida de morte.

Mais ataques
Na Baixada Santista, outros dois ônibus foram incendiados anteontem. Com essas ocorrências, chega a cinco o número de veículos queimados nesta terceira série de atentados.
Um dos casos aconteceu em Praia Grande; o outro, em Itanhaém (98 km da capital).
Na região de Campinas, no interior do Estado, os ataques prosseguiram em três cidades, entre a noite de anteontem e a madrugada de ontem. Ninguém ficou ferido.
Em Nova Odessa, dois adolescentes foram detidos pela Guarda Municipal acusados de atear fogo a um caixa eletrônico no centro da cidade.
Em Sumaré, um ônibus foi incendiado no bairro Fantinati. Durante a madrugada, um microônibus foi queimado. (MARIANA CAMPOS, MAURÍCIO SIMIONATO, MARTHA ALVES E RACHEL AÑÓN)


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