|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ministro da Educação diz ser contra a redução de dias letivos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem
ser contra a redução no número de dias letivos por causa da
epidemia de gripe suína.
No último sábado, o Conselho Estadual de Educação de
São Paulo publicou no "Diário
Oficial" o comunicado que libera as escolas de cumprirem os
200 dias letivos estabelecidos
pela legislação federal por causa da "situação emergencial".
O presidente do Conselho
Estadual de Educação, Arhtur
Fonseca Filho, diz que cabe ao
sistema local definir o calendário. Ele cita a Lei de Diretrizes e
Bases, que afirma que o "calendário deverá adequar-se às peculiaridades locais (...), a critério do respectivo sistema".
"Não estamos dizendo para
não cumprir os 200 dias. Estamos dizendo que há uma flexibilização para aqueles que não
conseguirem chegar aos 200
dias", afirmou Fonseca.
Segundo Haddad, a recomendação é que o calendário
seja ampliado, "se necessário,
para que os alunos tenham os
200 dias letivos assegurados."
A reposição das aulas em razão da gripe será discutida no
mês que vem pelo Conselho
Nacional de Educação.
O conselho estadual afirma
que o calendário de muitas instituições ficou bagunçado devido ao aumento do número de
casos de gripe, o que motivou o
prolongamento das férias.
A Secretaria de Estado da
Educação deve se reunir hoje
para decidir se haverá reposição na rede, que volta dia 17.
A Secretaria Municipal da
Educação informou que ainda
estuda a questão com o Conselho Municipal de Educação e
chegará a uma definição até dia
17, data de reinício das aulas. Já
as escolas particulares têm prazo até 31 de agosto para enviar
os novos calendários ao CEE.
Texto Anterior: Porta fechada: Senado alega casos de gripe para suspender visitas Próximo Texto: Na volta às aulas, frequência de alunos é normal Índice
|