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Na volta às aulas, frequência de alunos é normal
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois de uma semana de
adiamento, escolas de São Paulo que decidiram por voltar ontem às aulas tiveram frequência normal de alunos. A principal justificativa para a retomada era evitar maiores prejuízos
no ano letivo, principalmente
entre os estudantes que prestarão vestibular.
O colégio Palmares, em Pinheiros (zona oeste), que havia
antecipado as férias em uma semana devido a um caso de gripe
suína entre seus estudantes,
equipou salas de aula com álcool-gel.
O procedimento foi semelhante nos outros colégios consultados pela Folha.
No Santa Cruz, em Alto de Pinheiros (zona oeste), por exemplo, alunos eram instruídos a
desinfetar as mãos ao entrar e
ao sair de sala. Uma circular interna explicou que a volta às
aulas foi uma forma de evitar
prejuízos pedagógicos e de tirar
a sobrecarga das famílias com
crianças em casa.
"A gente sempre fica com
medo, mas manter a criança
isolada mais uma semana não é
uma boa solução também", comentou Ana Souto, mãe de aluna do Santa Cruz.
O Mackenzie também voltou
às aulas alegando que, além de
ter adotado medidas preventivas, a tendência é que o tempo
diminua o potencial de contágio da doença.
Além desses, o Vértice também confirmou ter retomado
as aulas.
Volta gradual
Outros colégios optaram por
voltar às aulas aos poucos. No
Arquidiocesano, o ano foi retomado apenas para os alunos de
período integral e do terceiro
ano do ensino médio de forma
opcional. O colégio inteiro volta ao ritmo normal a partir da
segunda-feira que vem.
Além dele, Objetivo e Etapa
também iniciaram ontem o segundo semestre letivo parcialmente, somente para alunos do
ensino médio.
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