São Paulo, terça-feira, 11 de setembro de 2007

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Reação termina em uma morte, três prisões e apreensão de armas e granadas

DA SUCURSAL DO RIO

A reação da Secretaria de Segurança Pública ao ataque de traficantes da favela do Jacarezinho, no Rio, que atiraram contra o trem, levou à morte de uma pessoa.
Os dois principais grupos de elite da polícia fluminense foram empregados em uma ação ofensiva na favela, com o objetivo principal de identificar e prender os autores dos disparos contra o trem. Além da morte de uma pessoa, três foram presas, e um fuzil e três granadas foram apreendidos.
Agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da PM e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) invadiram o local com carros blindados e iniciaram as buscas durante a tarde, poucas horas após os tiroteios, que ocorreram entre as 10h e as 11h.
Cerca de cem policiais participaram da operação, ocuparam as entradas da favela e retiraram barricadas do caminho. A ordem de agir foi do próprio governador Sérgio Cabral.
No fim da tarde, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou o resultado da operação dizendo que "quem enfrentar o Estado vai enfrentar represálias". Em seguida, Beltrame se corrigiu e retirou a palavra "represálias" de seu discurso: disse que "vai enfrentar a ação do Estado".
Para Beltrame, o ataque foi "um ato contra a sociedade". Ele afirmou que o Batalhão Ferroviário alertou para os riscos no local. "Houve uma recomendação ao secretário de Transportes para que não fizesse o passeio. Essa é a orientação. Nós, como conhecemos os problemas, alertamos sempre. Temos que proteger." O secretário de Segurança disse não saber se Sérgio Cabral deixou de ir por motivo de segurança ou porque tinha outra agenda -- alegação do governador.


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