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Reação termina em uma morte, três prisões e apreensão de armas e granadas
DA SUCURSAL DO RIO
A reação da Secretaria de Segurança Pública ao ataque de
traficantes da favela do Jacarezinho, no Rio, que atiraram
contra o trem, levou à morte de
uma pessoa.
Os dois principais grupos de
elite da polícia fluminense foram empregados em uma ação
ofensiva na favela, com o objetivo principal de identificar e
prender os autores dos disparos contra o trem. Além da
morte de uma pessoa, três foram presas, e um fuzil e três
granadas foram apreendidos.
Agentes do Bope (Batalhão
de Operações Policiais Especiais) da PM e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais)
invadiram o local com carros
blindados e iniciaram as buscas
durante a tarde, poucas horas
após os tiroteios, que ocorreram entre as 10h e as 11h.
Cerca de cem policiais participaram da operação, ocuparam as entradas da favela e retiraram barricadas do caminho.
A ordem de agir foi do próprio
governador Sérgio Cabral.
No fim da tarde, o secretário
de Segurança, José Mariano
Beltrame, anunciou o resultado
da operação dizendo que
"quem enfrentar o Estado vai
enfrentar represálias". Em seguida, Beltrame se corrigiu e
retirou a palavra "represálias"
de seu discurso: disse que "vai
enfrentar a ação do Estado".
Para Beltrame, o ataque foi
"um ato contra a sociedade".
Ele afirmou que o Batalhão
Ferroviário alertou para os riscos no local. "Houve uma recomendação ao secretário de
Transportes para que não fizesse o passeio. Essa é a orientação. Nós, como conhecemos os
problemas, alertamos sempre.
Temos que proteger." O secretário de Segurança disse não saber se Sérgio Cabral deixou de
ir por motivo de segurança ou
porque tinha outra agenda --
alegação do governador.
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