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por aí
Campus da USP abriga vegetação rara de cerrado
Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, área é "relíquia" para a cidade
Em uma colina ao lado do
Departamento de Botânica
da USP, resiste uma espécie
rara de ipê-amarelo.
Ao seu redor, candeias,
línguas de tucano, um murici
com os galhos quebrados.
Plantas típicas de cerrado
que formavam os Campos de
Piratininga, denominação
antiga de São Paulo.
"A cidade cresceu sobre os
campos, áreas mais fáceis
para construir. Por outro lado, não teve, historicamente,
uma política de preservação", diz Ricardo Garcia, do
Herbário Municipal.
Em fevereiro, foi descoberta uma área de campo cerrado no Jaguaré (zona oeste), o
parque Alfredo Usteri. Para
Garcia, "um dos pontos óbvios" para tornar viável a recuperação do local "é fortalecer a área da USP".
Há na universidade espécies que não estão presentes
no parque, como o ipê, afirma o ambientalista Ricardo
Cardim, que encontrou e
identificou as duas áreas.
A existência das espécies
no campus surpreendeu a
professora de anatomia vegetal Nanuza Luíza de Menezes, 75, que frequentava o lugar quando era estudante.
"Se elas estão vivas até hoje, é extremamente importante que se conserve."
Responsável pelo manejo
da área do Jaguaré, a Secretaria do Verde diz que conhece
e apoia a preservação da área
da USP, por ser uma "relíquia" para a cidade.
A USP afirma que não tem
conhecimento de que a área
seja de cerrado, mas que, se
for caracterizada como tal,
será cercada e preservada.
NÃO É POR AÍ
BARULHO DA RUA ATRAPALHA AULA
Os alunos do campus da
FMU da Liberdade reclamam
da dificuldade para assistir
às aulas devido à balada informal na rua Taguá.
"É simplesmente impossível estudar, as janelas das salas tremem", diz a estudante
Cristiane Bonfim, 30.
Segundo ela, o som alto da
festa que ocorre na rua, em
frente a barzinhos, com caixas de som dos carros, começa por volta das 21h.
A FMU diz que solicitou reforço policial e fiscalização.
A prefeitura afirma que o
Psiu (Programa de Silêncio
Urbano) já notificou vários
estabelecimentos na rua.
BICHOS
Cães se "casam" por meio de pet shops
Cesar Augusto hoje vive
com as filhas Sophia, 3, e Melissa, 1. Ambas são fruto dos
"casamentos" do cão da raça
lhasa apso, de cinco anos.
Para cruzá-lo, sua dona, a
professora Célia D'Amico,
analisou bem as candidatas,
que conheceu por meio da loja Pet das Meninas, dos Jardins (zona oeste), que tem
uma "agência matrimonial".
"Procuro criar uma relação de confiança com o dono. Mas não adianta se não
houver empatia entre o Cesar
Augusto e a fêmea", conta.
Bianca Mesquita, uma das
donas da loja, que não cobra
pelo serviço, diz que mais de
cem casais se uniram lá. Com
a procura, seu site terá canal
para integrar donos casamenteiros nas redes sociais.
QUASE EXPERT PISTA DE SKATE
Elisa Veeck, 22, atriz e skatista
A "chiquitita" cresceu -e
ficou radical. Aos 22 anos, a
atriz Elisa Veeck, uma das
protagonistas da novela infantil dos anos 90, não dispensa o "ventinho no rosto"
proporcionado pelo skate.
Depois de praticar na adolescência, ela redescobriu o
esporte ao interpretar uma
skatista num clipe da banda
NX Zero, em 2009.
Desde então, não é raro vê-la cruzando a av. Paulista sobre o skate, ouvindo música.
Para quem quer manobras
mais radicais, porém, Elisa
recomenda a pista do parque
Zilda Natel, na esquina da av.
Dr. Arnaldo com a rua Cardoso de Almeida (zona oeste).
"É como se os praticantes
fossem de uma mesma família. Se você tem algum problema, param para te ajudar,
mesmo sem te conhecer", diz
Elisa, que apresenta um programa de esportes radicais
na TV paga.
Parque Zilda Natel
av. Dr. Arnaldo, s/n, zona oeste
QUANTO Grátis
HORÁRIO Das 9h às 21h (exceto em
dias de jogos no Pacaembu)
Por ALESSANDRA BALLES, com VANESSA CORREA e ADRIANO BRITO
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