DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os dias 25 e 28 de novembro, o Rio receberá o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A abertura do evento será feita pela rainha Silvia, da Suécia.
Um dos grandes debates do evento será sobre os aperfeiçoamentos que precisam ser feitos para reprimir a exploração sexual de crianças e adolescentes por meio da internet.
Quando a segunda edição do congresso foi realizada, no Japão, há sete anos, o problema não tinha as dimensões atuais.
Segundo os organizadores do congresso, a escolha do Brasil é motivada pelos esforços feitos pelo país contra a violação dos direitos das crianças e dos adolescentes. Neste ano, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), considerado uma das legislações mais avançadas do mundo nessa área, completou 18 anos.
Entre os organizadores do congresso no Rio de Janeiro estão o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o governo brasileiro.
Foi no 1º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Suécia, em 1996, que rainha Silvia encampou oficialmente a causa da proteção infantil.
A rainha Silvia nasceu na Alemanha, mas viveu no Brasil na infância e na adolescência, durante dez anos -o que faz com que tenha particular preocupação com o Brasil.
Em 1999, a rainha criou o Instituto WCF simultaneamente no Brasil e na Suécia. A unidade brasileira é hoje conhecida como Childhood Brasil. O WCF tem sede também na Alemanha e nos Estados Unidos. (RW)


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