São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010

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Policial leva 4 mil picadas de abelhas e sobrevive

PM foi atacado quando fazia patrulha em SC

RACHEL BOTELHO
DE SÃO PAULO

Um policial militar de Santa Catarina sobreviveu a cerca de 4.000 picadas de abelhas. Ele foi atacado durante uma operação realizada na última terça-feira em um morro da capital catarinense.
O caso é raro. Em geral, 500 picadas já são suficientes para levar adultos jovens à morte, e a maioria não resiste a mais de 2.000.
Segundo médicos ouvidos pela Folha, o atendimento rápido salvou Adalberto Antônio da Silva, 33, mas a sorte e o fato de não ter gritado também o ajudaram.
"Ele fechou a boca e não gritou por socorro. Crianças e adultos despreparados gritam, aí as abelhas picam a garganta", afirma Adriana Mello Barotto, coordenadora clínica do Centro de Informação Toxicológica do Estado.
Segundo a médica, quando abelhas picam a garganta, a região pode inchar, o que acelera o quadro de insuficiência respiratória.
Silva conseguiu escapar porque se arrastou para o lado de seus colegas. Em menos de 30 minutos, foi levado para o hospital, onde permanece internado.
"Ele está inchado, mas não sente dor e está lúcido e conversando", diz Barotto.
Ao picar uma pessoa, a abelha libera feromônios que chamam outras. Por isso, o indicado nessas situações é correr em zigue-zague em direção a água ou a pessoas que possam prestar socorro.


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