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São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 2003

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Com ajuda de suspeito, morte de universitária terá reconstituição

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A polícia de Caxias do Sul (Rio Grande do Sul) realiza hoje a reconstituição do assassinato da estudante universitária Marileuza Zapani, 27.
O corpo dela foi encontrado anteontem, 27 dias depois de ter desaparecido.
Um dos supostos autores do crime, com a identificação ainda mantida em sigilo pela polícia para não dificultar as investigações, indicou o local onde a estudante foi estrangulada.
Com o corpo em avançado estado de decomposição, a perícia não pôde concluir se houve violência sexual.
Durante o desaparecimento de Marileuza, foi pedido um resgate de R$ 15 mil. A família afirma que entregou a quantia exigida. A polícia não tem certeza se o valor foi entregue.
"Mas foi um homicídio, porque o sequestro foi simulado", disse o delegado Joigler Paduano, titular do 1º Distrito de Caxias do Sul.
De acordo com o policial, pelo menos mais uma pessoa deve ter participado do crime.
A polícia chegou ao co-autor do crime porque ele foi preso depois de ter participado do sequestro do aposentado José Picoli, 79, libertado pela polícia em um cativeiro no meio de um mato 41 horas depois de ter sido levado de casa, no dia 29 de janeiro.
Conforme Paduano, ainda não foi possível concluir a motivação para o assassinato.
No depoimento, o co-autor do assassinato teria dito para a polícia que a estudante não foi estuprada. O corpo, no entanto, foi encontrado nu, com apenas um pedaço do sutiã.
O corpo de Marileuza estava a 600 metros de onde foi capturada, logo depois de descer de um ônibus, às 22h30 do dia 14 de janeiro, quando se dirigia para a casa do noivo, o microempresário João Buzin.


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