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Com ajuda de suspeito, morte de universitária terá reconstituição
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A polícia de Caxias do Sul (Rio
Grande do Sul) realiza hoje a reconstituição do assassinato da estudante universitária Marileuza
Zapani, 27.
O corpo dela foi encontrado anteontem, 27 dias depois de ter desaparecido.
Um dos supostos autores do crime, com a identificação ainda
mantida em sigilo pela polícia para não dificultar as investigações,
indicou o local onde a estudante
foi estrangulada.
Com o corpo em avançado estado de decomposição, a perícia
não pôde concluir se houve violência sexual.
Durante o desaparecimento de
Marileuza, foi pedido um resgate
de R$ 15 mil. A família afirma que
entregou a quantia exigida. A polícia não tem certeza se o valor foi
entregue.
"Mas foi um homicídio, porque
o sequestro foi simulado", disse o
delegado Joigler Paduano, titular
do 1º Distrito de Caxias do Sul.
De acordo com o policial, pelo
menos mais uma pessoa deve ter
participado do crime.
A polícia chegou ao co-autor do
crime porque ele foi preso depois
de ter participado do sequestro do
aposentado José Picoli, 79, libertado pela polícia em um cativeiro
no meio de um mato 41 horas depois de ter sido levado de casa, no
dia 29 de janeiro.
Conforme Paduano, ainda não
foi possível concluir a motivação
para o assassinato.
No depoimento, o co-autor do
assassinato teria dito para a polícia que a estudante não foi estuprada. O corpo, no entanto, foi
encontrado nu, com apenas um
pedaço do sutiã.
O corpo de Marileuza estava a
600 metros de onde foi capturada,
logo depois de descer de um ônibus, às 22h30 do dia 14 de janeiro,
quando se dirigia para a casa do
noivo, o microempresário João
Buzin.
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