São Paulo, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 |
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Deslizamento afeta 3 pontos da Tamoios
Na altura do km 49, pista auxiliar para veículos mais lentos está interditada no sentido litoral, devido à queda de barreira
EDUARDO GERAQUE ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL NORTE Os estragos causados pelas chuvas ainda ameaçam o motorista a caminho do litoral paulista. Muitos deles, provocados pelas tempestades de dezembro e do Ano Novo, não estão totalmente solucionados nesta véspera do feriado de Carnaval. A Folha percorreu entre terça e quarta-feira as quatro principais rodovias que levam os moradores da capital para perto do Atlântico. Embora o asfalto esteja em bom estado, há ao menos 15 pontos com risco de deslizamento. A situação mais perigosa está na rodovia dos Tamoios, que liga a Carvalho Pinto ao centro de Caraguatatuba. Há três trechos críticos (ver mapa à direita), com interdições parciais. Em dois deles, as interdições são do acostamento. No terceiro, perto do km 49, a pista auxiliar, para os veículos mais lentos, está totalmente interditada, no sentido litoral. O trecho, em curva, está sinalizado. O motorista encontrará um asfalto sem buracos, mas ondulado e trincado em vários locais da Tamoios-o que, sob chuva, pode causar perda do controle do carro e acidentes. A sinalização vertical, em boa parte das pistas auxiliares da Tamoios, também está apagada. Equipes do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) trabalhavam em alguns pontos da estrada na quarta-feira. Mas muitos pontos críticos estavam sem manutenção. Para quem desce pela Tamoios e vai para São Sebastião, outro problema: o desmoronamento da encosta perto do centro, ocorrido há mais de mês. As obras vão até setembro. Novo desabamento no local pode cortar o abastecimento de água de parte da cidade. A meteorologia prevê pancadas fortes de chuva no litoral no fim de semana do Carnaval. Segundo a Secretaria de Transportes do Estado, estão sendo investidos R$ 9,9 milhões na Tamoios. As obras de melhoria da rodovia vão ficar prontas até o fim do ano. Na Oswaldo Cruz, trajeto de quem vai a Ubatuba, as curvas fechadas são um dos principais problemas. A velocidade máxima é de 20 km/h. Há ao menos uma dezena de encostas vulneráveis na altura da cidade de São Luiz do Paraitinga, onde já ocorreram desmoronamentos. O asfalto da estrada, em bom estado, está com pintura nova. Lá embaixo, depois da descida da serra, a paciência, além do trânsito, deve ser com as lombadas e os radares, em lugares com sinalização confusa. Isso ocorre em vários pontos da Rio-Santos, que também está com o asfalto bom. Caminho de parte dos paulistanos rumo ao litoral norte, a Mogi-Bertioga tem um trecho de acostamento interditado por dois gigantescos muros de arrimo. Há mais de dois meses, parte da encosta desabou. A obra é definitiva, segundo o governo. Mas a estrada, naquele ponto, ainda será refeita, diz o governo do Estado. No Réveillon, por causa da queda de barreiras, turistas ficaram mais de 12 horas na estrada. De acordo com o DER, todas as rodovias paulistas estão sendo monitoradas. Se necessário, afirmou o órgão, obras e interdições serão feitas. O Carnaval é o feriado com mais movimentação do ano. Por volta de 2 milhões de veículos -de um total de 6,7 milhões- devem deixar a capital. Acompanhe a situação das estradas durante o feriado de Carnaval www.folha.com.br/cotidiano Próximo Texto: Problemas na Régis continuarão durante Carnaval Índice |
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