São Paulo, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Problemas na Régis continuarão durante Carnaval

DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A Autopista Régis Bittencourt, que administra a rodovia BR-116, informou ontem que não há previsão para o término da remoção da terra no km 552 da estrada, o que compromete o deslocamento de turistas que vão ao Sul do país no Carnaval.
Ontem à tarde, uma das três faixas de pista cobertas pela terra foi liberada no sentido Paraná. Ainda não há previsão de normalização do tráfego.
O deslizamento ocorreu há três dias e tem provocado congestionamento no local. Motoristas que usam o sentido Sul da rodovia sofrem mais com o problema -o congestionamento chegou a 40 km anteontem.
Ontem, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) bloqueou por cerca de três horas o tráfego no sentido Paraná-São Paulo para tentar desafogar o trânsito.
Batizada de "Pare e Siga", a operação de bloqueio foi a alternativa oferecida pela PRF ao problema.
Anteontem, voltou a chover no trecho interditado, o que gerou outros deslizamentos.
O trânsito nos dois sentidos da estrada que liga São Paulo ao Sul vinha sendo feito em pista simples até anteontem à noite entre os kms 543 e 556.
O trecho afetado está numa região de serra, portanto, com muitas curvas e subidas. Isso deixa o trânsito lento em razão da velocidade baixa dos caminhões. A recomendação da concessionária e da PRF é adiar a viagem ao Sul do país até a total remoção da terra.

Rotas alternativas
Outra saída é acessar caminhos alternativos, embora sejam bem mais longos. Quem ainda se encontra na região da capital paulista pode acessar a rodovia Castello Branco (SP-280), pela marginal Tietê, em direção a Ourinhos (372 km de São Paulo). O município faz divisa com a cidade de Jacarezinho (383 km de Curitiba), na região norte do Paraná.
Outra opção pode ser feita pela própria Régis, no km 384, em Juquiá (158 km de SP). Neste município é possível acessar a SP-079 que conduz a Sorocaba. Assim o motorista pode retornar à Castello Branco até Ourinhos e voltar ao Paraná.
"A viagem aumentará em média entre 100 a 150 km", disse o inspetor Edson Varanda, do setor da comunicação social da PRF, em São Paulo.


Texto Anterior: Deslizamento afeta 3 pontos da Tamoios
Próximo Texto: Barbara Gancia: "How do you do, Dilma?"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.