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Problemas na Régis continuarão durante Carnaval
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A Autopista Régis Bittencourt, que administra a rodovia
BR-116, informou ontem que
não há previsão para o término
da remoção da terra no km 552
da estrada, o que compromete
o deslocamento de turistas que
vão ao Sul do país no Carnaval.
Ontem à tarde, uma das três
faixas de pista cobertas pela
terra foi liberada no sentido Paraná. Ainda não há previsão de
normalização do tráfego.
O deslizamento ocorreu há
três dias e tem provocado congestionamento no local. Motoristas que usam o sentido Sul da
rodovia sofrem mais com o problema -o congestionamento
chegou a 40 km anteontem.
Ontem, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) bloqueou por
cerca de três horas o tráfego no
sentido Paraná-São Paulo para
tentar desafogar o trânsito.
Batizada de "Pare e Siga", a
operação de bloqueio foi a alternativa oferecida pela PRF
ao problema.
Anteontem, voltou a chover
no trecho interditado, o que gerou outros deslizamentos.
O trânsito nos dois sentidos
da estrada que liga São Paulo ao
Sul vinha sendo feito em pista
simples até anteontem à noite
entre os kms 543 e 556.
O trecho afetado está numa
região de serra, portanto, com
muitas curvas e subidas. Isso
deixa o trânsito lento em razão
da velocidade baixa dos caminhões. A recomendação da
concessionária e da PRF é adiar
a viagem ao Sul do país até a total remoção da terra.
Rotas alternativas
Outra saída é acessar caminhos alternativos, embora sejam bem mais longos. Quem
ainda se encontra na região da
capital paulista pode acessar a
rodovia Castello Branco (SP-280), pela marginal Tietê, em
direção a Ourinhos (372 km de
São Paulo). O município faz divisa com a cidade de Jacarezinho (383 km de Curitiba), na
região norte do Paraná.
Outra opção pode ser feita
pela própria Régis, no km 384,
em Juquiá (158 km de SP). Neste município é possível acessar
a SP-079 que conduz a Sorocaba. Assim o motorista pode retornar à Castello Branco até
Ourinhos e voltar ao Paraná.
"A viagem aumentará em
média entre 100 a 150 km", disse o inspetor Edson Varanda,
do setor da comunicação social
da PRF, em São Paulo.
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