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Laboratório faz
28 mil testes do pezinho por mês
DA REPORTAGEM LOCAL
O laboratório da Apae de
São Paulo é o pioneiro na
América Latina na realização do exame de triagem
neonatal, mais conhecido
como teste do pezinho.
Mensalmente, faz 28 mil
exames e figura entre os cinco maiores laboratórios do
mundo nesse tipo de teste.
O exame, feito nas primeiras 48 horas de vida, previne
doenças que podem levar ao
retardo mental, como fenilcetonúria e hipotireoidismo
congênito, que afetam, respectivamente, um a cada 15
mil e um a cada 4.000 bebês.
No caso dos portadores de
fenilcetonúria, o tratamento
é uma dieta com baixa quantidade de proteína, sendo vetado todos os alimentos de
origem animal.
Dentro da Apae, há uma
cozinha experimental que
produz, com ingredientes alternativos, alimentos sem
proteína parecidos com os
existentes no mercado.
O laboratório e a cozinha
experimental são apenas
dois exemplos de ações que
a Apae de São Paulo promove fora da área de capacitação dos deficientes mentais
para a inclusão nas escolas
regulares e no mercado de
trabalho.
Hoje, por exemplo, 63% da
receita da Apae vem dos exames realizados no laboratório e outros 12% são obtidos
por projetos de capacitação
oferecidos às empresas que,
por força de lei, precisam reservar de 2% a 5% de suas
vagas a portadores de deficiência física ou mental.
Segundo o presidente da
Apae, Fabio Ramazzini Bechara, a Apae tem caminhado para se tornar auto-sustentável, dependendo cada
vez menos de doações. E está
bem perto disso. Em 2005,
90% das receitas vieram de
serviços oferecidos. O restante, de doações.
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