São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2007

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Inquérito tem falhas, diz promotora

DA REPORTAGEM LOCAL

Na denúncia feita à Justiça Militar, a promotora Eliana Passarelli critica a elaboração do IPM (inquérito policial militar) sobre o caso e afirma que houve crime de desobediência por parte dos oficiais responsáveis pelo inquérito.
Eliana foi designada pela Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo para acompanhar a elaboração do IPM do caso. Segundo a promotora, foi a vítima quem solicitou esse acompanhamento.
Eliana afirma que a portaria foi descumprida pelos oficiais responsáveis pela investigação.
A promotora diz que os oficiais tomaram o depoimento de algumas testemunhas sem avisá-la.
Nesses depoimentos, afirma a promotora, o advogado do major estava presente e até fez perguntas para as testemunhas responderem.
Segundo Eliana, testemunhas viram o major no prédio ou na própria sala durante o interrogatório.
De acordo com ela, as testemunhas se sentiram coagidas. "Tive de refazer alguns depoimentos", disse a promotora.


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