São Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 2002

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"Não haverá trégua", diz sindicalista

DA SUCURSAL DO RIO

O dirigente sindical Sérgio Paulo Aurnheimer Filho, 31, da coordenação do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), disse que não haverá trégua com o governo de Benedita da Silva, porque os petistas já sabiam o que iriam encontrar. (FE)

Folha - Haverá trégua da greve com o governo petista, que assumiu agora e está negociando com o sindicato?
Sérgio Paulo Aurnheimer Filho -
Em princípio, a gente não tem condições de colocar trégua, até porque o movimento já tem mais de 30 dias. No dia 21 de março, tivemos um encontro com a então vice-governadora. Ela dizia que não tinha informação sobre o problema.

Folha - O sindicato não teme o ônus de manter a greve?
Aurnheimer -
Se o governo quisesse negociar, ele apresentaria uma proposta concreta. O governo quer adiar a negociação. Ele está apresentando uma proposta de criar uma comissão para estudar as formas de pagamento.

Folha - O Sepe tem um ex-dirigente no secretariado de Benedita. Os senhores esperavam outro rumo nas negociações?
Aurnheimer -
Ficamos decepcionados. (...) A gente achava que esse governo entendia que, quando tomou posse, encontrou uma categoria em greve. A governadora recebeu [uma comissão do Sepe] no primeiro dia útil. Esperávamos que isso se cristalizasse numa proposta. Como ela não foi feita, a greve continua.



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