São Paulo, domingo, 12 de abril de 2009

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outro lado

Estado e prefeitura negam falhas

DA REPORTAGEM LOCAL

Os governos municipal e estadual negam que haja falta de vagas. A prefeitura admite, porém, que o processo de distribuição de matrículas pode estar mais lento por conta de um aumento da procura por suas escolas.
O secretário de Educação da gestão Kassab (DEM), Alexandre Schneider, disse que procura encontrar, junto com o Estado, as vagas necessárias.
"Não há déficit no ensino fundamental. Estamos em processo de distribuição de vagas. Pode estar mais demorado neste ano por conta do aumento da procura", afirmou.
Ele diz que ainda não foi detectado o porquê nem quantificado o aumento da demanda. "Uma possibilidade é a migração de alunos da escola particular para a pública por conta da crise. Mas acho que isso não explicaria tudo."
Ele nega que tenha havido falta de planejamento para a extinção do "turno da fome". "Construímos 84 escolas nos últimos cinco anos e ampliamos a rede em mais 400 salas. Todas as turmas foram mandadas para outra escola."
A Secretaria da Educação da gestão José Serra (PSDB), em nota, afirmou que tem cerca de 10,3 mil vagas nas regiões apontadas como deficitárias.
A pasta diz que tem reuniões "rotineiras" com os conselhos tutelares, "solucionando quaisquer casos, como os de alunos que chegam de outros Estados, cidades ou redes de ensino". Não foi informado quantas escolas estaduais foram feitas na cidade. (FT)


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