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outro lado
Estado e prefeitura negam falhas
DA REPORTAGEM LOCAL
Os governos municipal e
estadual negam que haja
falta de vagas. A prefeitura
admite, porém, que o processo de distribuição de
matrículas pode estar
mais lento por conta de
um aumento da procura
por suas escolas.
O secretário de Educação da gestão Kassab
(DEM), Alexandre Schneider, disse que procura encontrar, junto com o Estado, as vagas necessárias.
"Não há déficit no ensino fundamental. Estamos
em processo de distribuição de vagas. Pode estar
mais demorado neste ano
por conta do aumento da
procura", afirmou.
Ele diz que ainda não foi
detectado o porquê nem
quantificado o aumento
da demanda. "Uma possibilidade é a migração de
alunos da escola particular
para a pública por conta da
crise. Mas acho que isso
não explicaria tudo."
Ele nega que tenha havido falta de planejamento
para a extinção do "turno
da fome". "Construímos
84 escolas nos últimos cinco anos e ampliamos a rede em mais 400 salas. Todas as turmas foram mandadas para outra escola."
A Secretaria da Educação da gestão José Serra
(PSDB), em nota, afirmou
que tem cerca de 10,3 mil
vagas nas regiões apontadas como deficitárias.
A pasta diz que tem reuniões "rotineiras" com os
conselhos tutelares, "solucionando quaisquer casos,
como os de alunos que
chegam de outros Estados,
cidades ou redes de ensino". Não foi informado
quantas escolas estaduais
foram feitas na cidade.
(FT)
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