São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2003 |
Texto Anterior | Índice
MINAS GERAIS Manifestação de PMs é criticada por lideranças do movimento grevista de 1997 A mobilização que os policiais militares de Minas Gerais iniciaram para reivindicar reajuste salarial de 40%, entre outros pontos, está opondo os líderes da greve da PM mineira de 97 (hoje deputados) às lideranças atuais das associações dos soldados, cabos, sargentos e oficiais. O deputado federal Cabo Júlio (PSB) e o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) distribuíram panfletos contra a manifestação dos PMs ocorrida ontem -reunindo cerca de 400 militares, segundo avaliação dos organizadores. Diz o texto que "não é o momento de estar contra o governo", mas de "continuar negociando, firmando compromissos e cobrando". Sargento Rodrigues chegou a dar declarações a rádios afirmando que os atuais líderes estão querendo "usar os militares para interesses próprios". O major reformado Domingos Sávio de Mendonça, que preside a associação dos oficiais, chamou os dois deputados de "traidores", mas as associações recuaram na ameaça de greve. O major afirmou que a assembléia visa manter os PMs mobilizados e fazendo reivindicações. O governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), já anunciou que o Estado não pode dar aumento neste ano. "Os canais de interlocução estão abertos, e eu tenho plena confiança na responsabilidade de todos os servidores públicos civis e militares, que compreendem o esforço que o Estado está fazendo." (DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE) Texto Anterior: Panorâmica - Presídios: Justiça conclui processo contra acusados de facilitar fuga de 360 no interior de SP Índice |
|