São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 2006

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Marcola permanece isolado em penitenciária desde 13 de maio

COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM PRESIDENTE PRUDENTE

Nem mesmo a exposição conquistada ao promover a maior onda de ataques já registrada contra forças da segurança do Estado de São Paulo modificou o comportamento de Marcos Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC.
Acusado de ordenar os ataques e a megarrebelião em 82 unidades prisionais paulistas há um mês, o preso está isolado desde o dia 13 de maio no Regime Disciplinar Diferenciado da penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes.
O detento fica 22 horas por dia trancado na cela -sem visita íntima, TV, rádio ou jornais- e tem direito a duas horas de banho de sol, acompanhado por agentes e cães.
Segundo agentes, Marcola tem "dupla personalidade". Para eles, o preso é "educado" e "respeitador", mas contam que o tratamento dispensado a autoridades "é diferente". "Os homens não gostam muito dele, não. Dizem que ele é folgado", afirmou um agente.
Marcola retornou ao RDD de Bernardes em 13 de maio, horas após o início dos ataques às bases policiais e das rebeliões. A Justiça determinou sua "internação" por 90 dias porque ele teria ameaçado de morte o governador Cláudio Lembo e Nagashi Furukawa (ex-Administração Penitenciária).


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