|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Marcola permanece isolado em penitenciária desde 13 de maio
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM PRESIDENTE PRUDENTE
Nem mesmo a exposição
conquistada ao promover a
maior onda de ataques já registrada contra forças da segurança do Estado de São Paulo modificou o comportamento de
Marcos Camacho, o Marcola,
líder máximo do PCC.
Acusado de ordenar os ataques e a megarrebelião em 82
unidades prisionais paulistas
há um mês, o preso está isolado
desde o dia 13 de maio no Regime Disciplinar Diferenciado da
penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes.
O detento fica 22 horas por
dia trancado na cela -sem visita íntima, TV, rádio ou jornais- e tem direito a duas horas de banho de sol, acompanhado por agentes e cães.
Segundo agentes, Marcola
tem "dupla personalidade". Para eles, o preso é "educado" e
"respeitador", mas contam que
o tratamento dispensado a autoridades "é diferente". "Os homens não gostam muito dele,
não. Dizem que ele é folgado",
afirmou um agente.
Marcola retornou ao RDD de
Bernardes em 13 de maio, horas
após o início dos ataques às bases policiais e das rebeliões. A
Justiça determinou sua "internação" por 90 dias porque ele
teria ameaçado de morte o governador Cláudio Lembo e Nagashi Furukawa (ex-Administração Penitenciária).
Texto Anterior: Cremesp aponta 492 mortes no Estado em oito dias de ataques Próximo Texto: Mortes Índice
|