DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar do alerta de pandemia de gripe suína, o Ministério da Saúde pediu tranquilidade à população. A mudança de classificação não muda o fato de a doença ter baixa letalidade -só 0,5% dos infectados com o vírus no mundo morreram.
No Brasil, o número de infectados mais que dobrou em oito dias. Eram 25 casos em 3 de junho e, ontem, 52. Não houve mortes. De todos os infectados, 32 contraíram o vírus no exterior. Os outros tiveram algum contato com os que viajaram.
A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, disse que as medidas hoje adotadas para evitar contágio e para tratar os já infectados não vão mudar. Segundo ela, o país continua "em intensa vigilância" nos portos e aeroportos e mantém hospitais aptos a diagnosticar rapidamente os casos suspeitos.
Bassit disse que o país tem 900 leitos para abrigar infectados pela gripe suína, em 53 hospitais, além do estoque de 9 milhões de medicamentos.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Juvêncio Furtado, o fato de a OMS decretar uma pandemia de gripe não produz mudança na vida dos brasileiros. "O que não podemos é deixar o vírus circular livremente pelo país. Não pode haver um relaxamento por parte do governo."


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