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INVESTIGAÇÃO
Fogo atingiu três salas do prédio e destruiu documentos
Incêndio criminoso queima os arquivos da Regional de Pinheiros
da Reportagem Local
A Administração Regional de
Pinheiros, que já
é alvo de 15 inquéritos policiais sobre corrupção, também
passou ontem a
ser investigada devido a um incêndio criminoso que destruiu, na
madrugada de ontem, documentos ligados a setores em que a máfia da propina atuava.
O incêndio aconteceu em três salas diferentes da regional e queimou documentos de arquivo -alvarás, processos de permissão de
funcionamento de bancas de jornal e de outros setores.
Na Unidade de Aprovação de
Plantas, onde o fogo não chegou a
queimar documentos, foram encontrados pavio e estopa próximo
a um líquido inflamável.
Segundo o delegado João Batista
Araújo, os materiais são usados
para permitir que o fogo demore
um tempo para começar, depois
de o dispositivo ser acionado.
Ele acredita que o mesmo dispositivo possa ter provocado o incêndio em outras duas salas.
"O que aconteceu aqui foi uma
atitude desesperada de mafiosos
despreparados", disse ontem o
promotor José Carlos Blat, que ontem aprendeu documentos que
quase queimaram na regional.
"Os processos queimados podem ser recuperados porque são
controlados por computador."
O incêndio não é a primeira tentativa de destruir documentos na
Regional de Pinheiros.
Segundo o promotor Roberto
Porto, a polícia não encontrou na
regional processos que deveriam
ter sido apreendidos em 1998,
quando a investigação começou.
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