Obra começa no dia 23 e deve durar nove meses; canteiro central será jardim

DANIEL BERGAMASCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Os pedestres serão deslocados para a rua durante a reforma das calçadas da avenida Paulista, marcada para começar no dia 23. Para acelerar o projeto, a Prefeitura de São Paulo decidiu interditar uma das quatro faixas de trânsito nos trechos paralelos à obra e isolar o espaço para circulação.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a SPTrans (gerenciadora do transporte coletivo em São Paulo) ainda precisam autorizar a proposta.
"Além de dar maior rapidez à reforma, é importante que os equipamentos da obra fiquem bem isolados das pessoas que passam pela rua", explica José Batista Neto, engenheiro da Subprefeitura da Sé.
As calçadas em obras serão cercadas por tapumes, mas haverá corredores de acesso para os prédios da rua.

Do Paraíso à Consolação
A revitalização começará nas calçadas ao lado da praça Oswaldo Cruz, no Paraíso, e se estenderá até a rua da Consolação, no outro extremo da avenida. As ruas transversais serão reformadas ao longo de 15 metros, contados da esquina.
O principal ponto do projeto -orçado em R$ 8,2 milhões, bancados pela prefeitura paulistana- será a troca do mosaico português de pedras pretas e brancas por pisos de concreto cinza escuro.
"O mosaico é bonito, mas prejudica quem passa de salto alto, com muleta ou cadeira de rodas", diz Andrea Matarazzo, subprefeito da Sé e secretário de Subprefeituras.
O canteiro central da avenida vai se transformar em um jardim de azaléias interrompido apenas diante das faixas de pedestres. Na altura dos cruzamentos, as ruas serão niveladas com as calçadas.
O engenheiro José Batista Neto diz que o contrato com a Engeform, que venceu licitação para tocar o projeto, é de nove meses, mas que "o objetivo é terminar antes disso".
As obras serão feitas durante 24 horas por dia. Operações de mais ruído, como demolições, serão evitadas de madrugada.


Texto Anterior: [+]Licenciamento: Taxa poderá ser paga mesmo com multa parcelada
Próximo Texto: Laudo da OAB aponta mortes sem confronto
Índice