|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
"Foi armação; não sei de nada",
afirma assessor
DA REPORTAGEM LOCAL
"Foi tudo armação" e "não
sei de nada." Assim reagiu
Georges Marcelo Eivazian,
29, assessor político da Subprefeitura da Mooca, ao chegar preso, algemado, e escoltado por policiais ao 91º Distrito Policial, no bairro Ceasa, zona oeste de São Paulo.
A afirmação de Marcelo
Eivazian foi feita após jornalistas o questionarem sobre
as acusações de concussão,
formação de quadrilha, tráfico de influência e porte de
entorpecente feitas contra
ele pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual.
Os outros dez presos na
operação de ontem -Felipe
Eivazian, Leandro Giannasi
Severino Ferreira, Edson Alves Mosqueira, Nilson Alves
de Abreu, Ronaldo Correa
dos Santos, Manoel Severino
Bezerra de Melo, Hugo de
Santana Andrade, Liziomar
Rodrigues Souza, a Bete, Maria Ivanilde Lima da Silva, a
Nilda, e João Jorge Cunha-
não puderam se manifestar
ontem no Distrito Policial.
Apesar de a Polícia Civil e a
Promotoria terem divulgado
os nomes de todos os presos
na operação e os supostos
crimes cometidos por cada
um deles, a imprensa não foi
autorizada a ter acesso aos
suspeitos, que foram mantidos na carceragem do 91º DP.
O conteúdo de seus depoimentos à polícia também
não foi revelado.
Até a conclusão desta edição, nenhum dos presos havia constituído advogado de
defesa, segundo informaram
policiais que participaram da
investigação.
(KT e AC)
Texto Anterior: Preso foi candidato a deputado pelo mesmo partido do prefeito Próximo Texto: Memória: Máfia de fiscais marcou gestão Pitta em 1998 Índice
|