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OUTRO LADO
Para secretaria, situação melhora no próximo mês
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
A superintendente-adjunta
da Central de Regulação do
SUS em Mato Grosso, Valéria
Nogueira, afirmou ontem à
Agência Folha que só no dia 19
a Secretaria de Estado da Saúde
terá um balanço sobre o número de decisões da Justiça mandando internar pacientes nas
UTIs, e também sobre os eventuais casos não-atendidos por
falta de leitos.
A central de regulação é responsável por receber os pedidos de internação nas UTIs e
providenciar as vagas.
Novas vagas
O Ministério da Saúde informou que autorizou, no início
deste mês, o acréscimo de mais
14 leitos de UTIs em Mato
Grosso. Com isso, o número de
vagas sobe para 162, o que representa um gasto já autorizado de R$ 68.826,24 a mais por
mês para o SUS.
Entretanto o ministério admite que o número ideal de
UTIs é de 4% dos 6.406 leitos
disponíveis nos hospitais de
Mato Grosso, ou seja, seriam
necessárias mais 108 vagas.
A assessoria da Secretaria de
Estado da Saúde informou que
o governo tem prazo, dado pelo Ministério Público Estadual,
até outubro para resolver o
problema.
O governo recebeu, segundo
a assessoria, R$ 13 milhões do
Ministério da Saúde para compra de equipamentos e reforma
em hospitais. O projeto é ativar
mais 98 leitos nas UTIs.
O diretor-administrativo do
hospital particular Jardim
Cuiabá, Wanderley Soares Barbosa, disse que já internou em
UTIs 14 pacientes do SUS por
força das liminares desde março, mas até agora não recebeu o
pagamento pelos serviços.
De acordo com ele, por "falta
de vagas e também de pagamento" não há mais como
atender pacientes do SUS via
decisão de judicial.
A Secretaria Municipal da
Saúde informou, por meio de
sua assessoria, que ampliou de
17 para 20 o número de vagas.
A responsabilidade pelo controle de vagas, segundo a secretaria, é do governo do Estado.
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