São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2010

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Justiça ainda definirá futuro do filho de Eliza

DA ENVIADA A ANHANDUÍ

O destino de Bruno Samudio será definido pelo juiz da Vara de Família de Foz do Iguaçu, onde o seu avô paterno Luiz Carlos Samudio deu entrada ao pedido de guarda logo depois do desaparecimento da filha.
A ação corre em segredo de Justiça, mas a guarda foi revertida provisoriamente em favor da avó materna.
A alegação é que o avô foi condenado a oito anos de prisão em um processo de abuso sexual contra a filha mais nova. Os fatos teriam ocorrido quando a garota tinha por volta de 10 anos.
Samudio recorre da decisão em liberdade. "A menina hoje está com 17 anos, é casada e retirou a queixa", diz Sérgio Barros da Silva, advogado de Samudio.
A anulação do processo de abuso sexual, como quer a defesa, habilitaria o avô paterno a continuar na disputa pela guarda do neto.
"Não cabe anulação em um processo no qual foi comprovado que houve conjunção carnal", afirma Maria Lúcia Borges Gomes, advogada de Sônia.
O trunfo de Samudio é o testemunho da mulher que acompanhou o parto de Bruninho. Ela teria declarado que Eliza dizia que, se lhe acontecesse algo, não queria que o filho ficasse com a avó materna.
"Essa senhora abandonou Eliza com cinco meses e fez o mesmo com um segundo filho", diz o responsável pela defesa de Samudio. "Meu cliente criou Eliza sozinho. Sônia não tem condições psicológicas nem morais para cuidar do bebê", afirma o advogado.
Sônia nega que tenha abandonado a filha e diz que seu segundo filho, hoje com 12 anos, sempre viveu ao seu lado.
Uma investigação social conduzida pelo juizado vai subsidiar a futura decisão da Justiça sobre a guarda definitiva de Bruninho.


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