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Justiça ainda definirá futuro do filho de Eliza
DA ENVIADA A ANHANDUÍ
O destino de Bruno Samudio será definido pelo
juiz da Vara de Família de
Foz do Iguaçu, onde o seu
avô paterno Luiz Carlos Samudio deu entrada ao pedido de guarda logo depois do
desaparecimento da filha.
A ação corre em segredo
de Justiça, mas a guarda foi
revertida provisoriamente
em favor da avó materna.
A alegação é que o avô foi
condenado a oito anos de
prisão em um processo de
abuso sexual contra a filha
mais nova. Os fatos teriam
ocorrido quando a garota tinha por volta de 10 anos.
Samudio recorre da decisão em liberdade. "A menina hoje está com 17 anos, é
casada e retirou a queixa",
diz Sérgio Barros da Silva,
advogado de Samudio.
A anulação do processo
de abuso sexual, como quer
a defesa, habilitaria o avô
paterno a continuar na disputa pela guarda do neto.
"Não cabe anulação em
um processo no qual foi
comprovado que houve
conjunção carnal", afirma
Maria Lúcia Borges Gomes,
advogada de Sônia.
O trunfo de Samudio é o
testemunho da mulher que
acompanhou o parto de
Bruninho. Ela teria declarado que Eliza dizia que, se
lhe acontecesse algo, não
queria que o filho ficasse
com a avó materna.
"Essa senhora abandonou Eliza com cinco meses e
fez o mesmo com um segundo filho", diz o responsável
pela defesa de Samudio.
"Meu cliente criou Eliza sozinho. Sônia não tem condições psicológicas nem morais para cuidar do bebê",
afirma o advogado.
Sônia nega que tenha
abandonado a filha e diz
que seu segundo filho, hoje
com 12 anos, sempre viveu
ao seu lado.
Uma investigação social
conduzida pelo juizado vai
subsidiar a futura decisão
da Justiça sobre a guarda
definitiva de Bruninho.
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