São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 2011 |
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FOCO Evento com 'boca-livre' elege as 20 melhores cachaças no mercadão RAFAEL MOSNA DE SÃO PAULO Para eleger as 20 melhores cachaças -dez brancas e dez envelhecidas- da Expocachaça, evento que terminou ontem em São Paulo, quatro especialistas degustaram, às cegas, 90 tipos da bebida no mezanino do Mercado Municipal de São Paulo. Entre as brancas, a campeã foi a Casa Bucco. Já entre as envelhecidas, ganhou a Pedra Branca. As bebidas não eram engolidas. A regra era apenas sentir o líquido na boca, despejando-o, depois, em um recipiente à mesa. Para limpar o paladar, pão e maçã verde. Para o olfato, grãos de café. No piso térreo, o ambiente era outro -bem mais despojado (e cheio). O público tinha acesso a várias cachaças servidas gratuitamente em pequenas doses, com cerca de 160 marcas à venda. "Quis experimentar essa da Lúcia Veríssimo para saber se a cachaça é tão boa quanto a atriz. Não gostei, achei amarga", disse a bibliotecária Eneida Moura, 35, que mora na Baixada Santista e resolveu ir ao Mercadão quando soube do evento. A professora Érika Capela, 40, e seu marido André Ricardo, 32, analista de telecomunicações, haviam acabado de chegar, mas já tinham degustado, ambos, 15 marcas. "Nunca tinha visto tantos tipos de pinga", comentou ela. A organização estima ter recebido 200 mil pessoas (o evento teve início no dia 6), com vendas calculadas entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão. Veja o ranking completo folha.com/no973609 Texto Anterior: Yaci de Andrade Guimarães Pereira Próximo Texto: Mães perdem a guarda de bebês por causa das drogas Índice | Comunicar Erros |
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