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Para colega, mãe e filha eram unidas
DA REPORTAGEM LOCAL
Pessoas ligadas a Marísia von
Richthofen afirmam que o relacionamento dela com os filhos
-especialmente com Suzane- era bom. Uma colega de
trabalho de Marísia, que prefere não se identificar, conta que
ela costumava levar os filhos à
escola e ao shopping e que
sempre viajavam.
Marísia era psiquiatra e tinha
um consultório -que dividia
com outros três médicos- na
rua República do Iraque, a
poucas quadras da casa da família, na zona sul. Funcionários da clínica afirmam que Suzane e Marísia eram bastante
unidas e que sempre se tratavam com carinho.
Na clínica, ela dizia que não
gostava do namorado da filha,
Daniel Cravinhos de Paula e
Silva, 21, mas não chegava a entrar em detalhes.
Arrependidos
O recém-contratado advogado dos irmãos Daniel e Cristian
Cravinhos, Geraldo Jabur, disse ontem, depois de visitá-los
na carceragem do 77º DP, que
os dois estão "tristes e extremamente arrependidos" de terem
matado os pais de Suzane.
Ele e sua filha, a também advogada Gislaine Haddad, estavam acompanhados dos pais
dos rapazes, Astrogildo Cravinhos, que não quis dar declarações.
COLABOROU O "AGORA"
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