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Construtora largou obra, diz prefeitura
Empresa não se manifesta; Secretaria Municipal da Educação terá de contratar outra empreiteira para terminar creche
Governo municipal discute
a possibilidade de acionar
a GCM ou uma empresa de
segurança privada para
tomar conta do local
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo
afirmou ontem que a construtora Martur Ltda é a responsável pelos atrasos na obra e negou que tenha havido qualquer
uso eleitoreiro na construção.
De acordo com a Secretaria
Municipal de Educação, a entrega da obra, prevista inicialmente para agosto deste ano,
foi adiada em razão do "processo de insolvência" da empresa
responsável pela obra, a Martur
Ltda e de ocupações ocorridas
no terreno.
A construtora foi contatada
ontem pela manhã pela reportagem, mas não respondeu ao
pedido de entrevista.
Valter Vendramin, diretor do
Edif (Departamento de Edificações) da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana afirmou ontem que "a obra teve problemas
desde o início" e que a prefeitura detectou pouquíssima atividade desde julho.
"Não tem sentido ser algo
eleitoreiro. Mesmo porque ainda falta muito para a obra terminar [cerca de 60%]. É uma
questão técnica. Em diversas
oportunidades eles [a empresa]
deixavam a obra. Houve muita
inconstância, irregularidade",
afirma o diretor.
Em razão dos atrasos, a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana autuou a empresa. Como
o prazo prorrogado para a entrega da creche acabou na última quarta-feira, será aberto
agora novo processo licitatório
para contratar uma nova empresa para terminar a obra.
O órgão diz que os materiais
furtados são de propriedade da
empresa e que não foram comprados com verba da prefeitura
-liberada ao passo que a empresa conclui etapas da obra.
Após o incêndio parcial da
construção ocorrido no último
domingo, contudo, a Secretaria
Municipal de Educação afirma
que está discutindo com a GCM
(Guarda Civil Metropolitana) a
possibilidade de realizar rondas no local.
Ainda de acordo com a pasta,
a Diretoria Regional de Educação de São Mateus estuda uma
forma de contratar uma empresa de vigilância para ficar na
obra até que termine o processo licitatório.
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