São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

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Construtora largou obra, diz prefeitura

Empresa não se manifesta; Secretaria Municipal da Educação terá de contratar outra empreiteira para terminar creche

Governo municipal discute a possibilidade de acionar a GCM ou uma empresa de segurança privada para tomar conta do local

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo afirmou ontem que a construtora Martur Ltda é a responsável pelos atrasos na obra e negou que tenha havido qualquer uso eleitoreiro na construção.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a entrega da obra, prevista inicialmente para agosto deste ano, foi adiada em razão do "processo de insolvência" da empresa responsável pela obra, a Martur Ltda e de ocupações ocorridas no terreno.
A construtora foi contatada ontem pela manhã pela reportagem, mas não respondeu ao pedido de entrevista.
Valter Vendramin, diretor do Edif (Departamento de Edificações) da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana afirmou ontem que "a obra teve problemas desde o início" e que a prefeitura detectou pouquíssima atividade desde julho.
"Não tem sentido ser algo eleitoreiro. Mesmo porque ainda falta muito para a obra terminar [cerca de 60%]. É uma questão técnica. Em diversas oportunidades eles [a empresa] deixavam a obra. Houve muita inconstância, irregularidade", afirma o diretor.
Em razão dos atrasos, a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana autuou a empresa. Como o prazo prorrogado para a entrega da creche acabou na última quarta-feira, será aberto agora novo processo licitatório para contratar uma nova empresa para terminar a obra.
O órgão diz que os materiais furtados são de propriedade da empresa e que não foram comprados com verba da prefeitura -liberada ao passo que a empresa conclui etapas da obra.
Após o incêndio parcial da construção ocorrido no último domingo, contudo, a Secretaria Municipal de Educação afirma que está discutindo com a GCM (Guarda Civil Metropolitana) a possibilidade de realizar rondas no local.
Ainda de acordo com a pasta, a Diretoria Regional de Educação de São Mateus estuda uma forma de contratar uma empresa de vigilância para ficar na obra até que termine o processo licitatório.


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