São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2000


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Acusado pode ir para 3º país

do enviado especial a Medina

O serviço de imigração norte-americano informou que Joao Herbert poderá ser enviado para um terceiro país caso o Brasil continue se negando a fornecer documentos de viagem para sua deportação.
A informação foi prestada à Folha por Mark Hansen, responsável pela imigração norte-americana na região de Medina, em Ohio. "Seria a única opção", disse ele.
Hansen, que cuida do caso de Joao Herbert, afirmou, no entanto, que ainda é cedo para isso. "A deportação ainda depende de uma decisão de um juiz de imigração", afirmou ele. "Ainda é cedo para falarmos sobre isso. Seria prudente esperar".
A Folha apurou que as autoridades brasileiras nunca foram informadas oficialmente da prisão e da condenação de Herbert. A primeira vez em que seu caso chegou ao consulado brasileiro em Washington foi em janeiro passado, quando a imigração pediu os documentos necessários para deportá-lo.
Se fosse realmente considerado brasileiro, Herbert deveria ter tido assistência jurídica consular desde o início de seus problemas com a lei.
Isso segundo a própria legislação norte-americana, criada em 1996 depois que os EUA condenaram à morte um paraguaio sem nunca ter informado ao consulado do Paraguai que havia um processo contra um de seus cidadãos.
"Não sei de nada disso", disse Hansen.


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