São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2000


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Recuperação depende de verba

da Agência Folha, em Salvador

Resultado de dois anos e meio de estudos, a operação de restauro dos azulejos da congregação Ordem 3ª de São Francisco da Bahia envolve o trabalho de 15 especialistas. A equipe, que conta com oito brasileiros, passa pelo menos sete horas por dia em meio a bisturis, espátulas, seringas e lâminas para recuperar as peças.
"É um trabalho minucioso, que requer atenção constante", disse o restaurador Duarte Bustorff, monitor do grupo.
Os técnicos seguem com rigor as determinações da coordenadora técnica do projeto, Manuela Malhoa, que passou dois anos e meio analisando os tipos de argamassa, sais e processos de tinturação aplicados nos azulejos.
A matéria-prima principal para a recuperação dos azulejos -os vidrados e as placas de barro cozido- é importada de Portugal. As areias e instrumentos de trabalho foram adquiridos no Brasil.
Os técnicos foram treinados pela Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva -entidade portuguesa sem fins lucrativos, mantida pelo grupo Espírito Santo e pelo governo português.
Para assegurar a preservação dos azulejos, o governo da Bahia bancou a recuperação dos telhados do prédio.
O lugar ainda precisa de pintura, conserto de quadros e restauração dos demais painéis de azulejo -trabalhos que ainda aguardam patrocínio privado ou aporte de recursos públicos para serem realizados.


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