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Recuperação depende de verba
da Agência Folha, em Salvador
Resultado de dois anos e meio
de estudos, a operação de restauro dos azulejos da congregação
Ordem 3ª de São Francisco da Bahia envolve o trabalho de 15 especialistas. A equipe, que conta com
oito brasileiros, passa pelo menos
sete horas por dia em meio a bisturis, espátulas, seringas e lâminas para recuperar as peças.
"É um trabalho minucioso, que
requer atenção constante", disse o
restaurador Duarte Bustorff, monitor do grupo.
Os técnicos seguem com rigor
as determinações da coordenadora técnica do projeto, Manuela
Malhoa, que passou dois anos e
meio analisando os tipos de argamassa, sais e processos de tinturação aplicados nos azulejos.
A matéria-prima principal para
a recuperação dos azulejos -os
vidrados e as placas de barro cozido- é importada de Portugal. As
areias e instrumentos de trabalho
foram adquiridos no Brasil.
Os técnicos foram treinados pela Fundação Ricardo do Espírito
Santo Silva -entidade portuguesa sem fins lucrativos, mantida
pelo grupo Espírito Santo e pelo
governo português.
Para assegurar a preservação
dos azulejos, o governo da Bahia
bancou a recuperação dos telhados do prédio.
O lugar ainda precisa de pintura, conserto de quadros e restauração dos demais painéis de azulejo -trabalhos que ainda aguardam patrocínio privado ou aporte
de recursos públicos para serem
realizados.
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