São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2000


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Ouro bancou reconstrução da cidade

da Agência Folha

O terremoto seguido de maremoto e incêndios que atingiu Lisboa em 1º de novembro de 1755 deixou um saldo de 60 mil mortos e boa parte da cidade destruída.
Segundo a historiadora Maria Lúcia Perrone Passos, o traçado urbano da cidade era medieval, apesar de Lisboa ter sido rica e sofisticada, com prédios suntuosos. Um ano mais tarde, Lisboa não havia conseguido se reerguer.
Em 1756, o rei d. José 1º incumbiu marquês de Pombal, então primeiro-ministro, da tarefa de reconstruir a cidade. "Pombal era um déspota e baixou um decreto proibindo a construção de casas pelos moradores. Ele importou barracas de madeira da Holanda, onde a população morou até o fim das construções da nova Lisboa", disse Maria Lúcia.
O ouro brasileiro foi o financiador da reconstrução. A construção da nova Lisboa seguiu até 1776.
A construção de áreas de lazer como o Passeio Público, com jardins, riachos e cascatas, acabou por transformar as regiões mais afetadas pelo terremoto em bairros residenciais disputados e valorizados.
Durante o século 20, a nova Lisboa passou por um período de decadência.
Mas, hoje, a cidade projetada por Pombal está sendo restaurada, graças ao financiamento dos países membros da UE (União Européia).


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