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GOVERNO DO PT
Número de equipes no país vai ser ampliado
Ministério decide investir mais R$ 363 mi no Saúde da Família
LUCIANA CONSTANTINO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Saúde, Humberto
Costa, anunciou ontem durante
sua participação na 6ª Marcha a
Brasília em Defesa dos Municípios, que reúne cerca de 2.000
prefeitos, a liberação de mais R$
1,4 bilhão neste ano, que será usado em aumento no repasse de recursos para os municípios.
Entre os programas beneficiados estão o Saúde da Família e o
Agente Comunitário de Saúde,
que receberão mais R$ 363 milhões, chegando a ter investimento de R$ 2,1 bilhões neste ano.
Com o aumento, o repasse de
recursos aos municípios passa de
R$ 47 mil para R$ 56,5 mil por
equipe do Saúde da Família. Além
disso, a previsão é criar mais 4.000
equipes para o programa, que já
conta com 17 mil. A verba servirá
também para contratar 3.000
dentistas para o Saúde Bucal.
O governo pretende investir
ainda R$ 68 milhões na locação de
imóveis, reforma e aquisição de
equipamentos para as equipes do
Saúde da Família.
O ministro divulgou ainda que
aumentará em R$ 152 milhões o
valor investido no PAB (Piso de
Atenção Básica), o que significa
elevar de R$ 10,50 para R$ 12 o repasse para municípios para o
atendimento por paciente.
Mesmo com o anúncio das medidas, que incluem o pagamento
de R$ 598 milhões de um total de
R$ 1,1 bilhão de restos a pagar de
2001 e 2002 para obras de saneamento iniciadas no projeto Alvorada, Costa ouviu dos prefeitos
uma série de reclamações.
Eles repetiram que os valores
repassados aos municípios continuam inferiores à necessidade.
"As notícias para a saúde são
boas, mas ainda muito tímidas",
afirmou o prefeito de Juiz de Fora,
Tarcísio Delgado.
Culpando o governo anterior, o
ministro respondeu aos prefeitos
que não está fazendo mais porque
não pode. "Se nossos antecessores tivessem cumprido de forma
responsável o Orçamento, teríamos mais para repassar."
Fome Zero
O Ministério da Saúde vai liberar R$ 32 milhões para cerca de
900 municípios beneficiados pelo
programa Fome Zero para a aquisição de remédios da chamada
farmácia básica -antibióticos,
antitérmicos e analgésicos.
A medida deve beneficiar cerca
de 16 milhões de pessoas e eleva
de R$ 1 para R$ 2 o valor do repasse por habitante. O ministro também anunciou a expansão dos
serviços de urgência e emergência, com o investimento de R$ 193
milhões na contratação de 800
equipes de resgate.
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