São Paulo, sábado, 13 de março de 2010

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entrevista

"Mudança não pode ser feita no meio do jogo"

DA REPORTAGEM LOCAL

A quantidade de pedidos de recursos contra o IGC sinaliza que a avaliação não está sendo bem feita ou sofre com a descrença das universidades, diz o pesquisador Oscar Hipólito, ex-diretor do Instituto de Física da USP-São Carlos e consultor do Instituto Lobo. (FT)

 

FOLHA - O que achou das alterações do IGC?
OSCAR HIPÓLITO
- Sugestões de aprimoramento são bem vindas. Mas qualquer mudança tem de ser totalmente transparente e não pode ser feita no meio do jogo. Hoje, a instituição não consegue calcular seus indicadores, de tão complicados e desconhecidos.

FOLHA - É normal receber recursos apontando erros?
HIPÓLITO
- É normal. Mas o que chama a atenção é o volume: foram 446, ou seja, quase um quarto das instituições. Isso indica que ou o indicador não está bem elaborado ou as instituições não acreditam nele. Se fosse um processo claro e bem explicado, certamente não haveria tantas contestações.


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