São Paulo, segunda-feira, 13 de abril de 2009

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Grupo acompanha famílias de baixa renda e orienta sobre relação com filhos

DA SUCURSAL DO RIO

Evidências sobre a importância do cuidado nos primeiros anos de vida para o desenvolvimento cognitivo da criança também já influenciam políticas públicas no Brasil.
O exemplo pioneiro é do Rio Grande do Sul, onde desde 2003 uma equipe de visitadores acompanha famílias de baixa renda orientando os pais.
Além da melhoria na capacidade cognitiva, um dos resultados esperados é a redução da delinquência infantil, já que crianças em situação de risco são acompanhadas por técnicos desde o nascimento.
Leila Almeida, coordenadora do programa, diz que o objetivo do Primeira Infância Melhor não é substituir o atendimento em creches. Mas, como a cobertura é baixa no Brasil (só 17% da população de zero a três anos está na escola) e um investimento de qualidade é caro, uma vantagem da política de visitação é o baixo custo por criança (de R$ 22 a R$ 65 por mês).
Um trabalho de um professor da Universidade de Vanderbilt, David Dickinson, mostra que, nos EUA, muitas dessas iniciativas eram bem sucedidas em pequena escala, mas perdiam a eficácia quando ampliadas.


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