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Grupo acompanha famílias de baixa renda e orienta sobre relação com filhos
DA SUCURSAL DO RIO
Evidências sobre a importância do cuidado nos primeiros anos de vida para o desenvolvimento cognitivo da criança também já influenciam políticas públicas no Brasil.
O exemplo pioneiro é do Rio
Grande do Sul, onde desde
2003 uma equipe de visitadores acompanha famílias de baixa renda orientando os pais.
Além da melhoria na capacidade cognitiva, um dos resultados esperados é a redução da
delinquência infantil, já que
crianças em situação de risco
são acompanhadas por técnicos desde o nascimento.
Leila Almeida, coordenadora
do programa, diz que o objetivo
do Primeira Infância Melhor
não é substituir o atendimento
em creches. Mas, como a cobertura é baixa no Brasil (só 17% da
população de zero a três anos
está na escola) e um investimento de qualidade é caro, uma
vantagem da política de visitação é o baixo custo por criança
(de R$ 22 a R$ 65 por mês).
Um trabalho de um professor
da Universidade de Vanderbilt,
David Dickinson, mostra que,
nos EUA, muitas dessas iniciativas eram bem sucedidas em
pequena escala, mas perdiam a
eficácia quando ampliadas.
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