São Paulo, domingo, 13 de maio de 2007

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"Minha filha acordava de meia em meia hora"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Durante os quase dois primeiros anos de sua filha Ana Laura, 7, a professora Ivana Almeida Silva Marques, 42, não pregou os olhos. Ansiosa por amamentar a caçula apesar do pouco leite, ela acabou criando hábitos na criança em função das mamadas, cada vez mais requisitadas pela filha durante a madrugada. "A cada meia hora, ela acordava, chorava e eu dava o peito. Só às quatro da manhã ela pegava no sono profundo, mas eu tinha que acordar às seis para trabalhar." Sofrendo pelas noites ininterruptas de sono, ela tentou de floral a remédio natural, até que se cansou e procurou o Instituto do Sono.
"O médico pediu que eu contasse a história da criança e, já enquanto falava, me dei conta do que estava acontecendo", lembra Ivana. "Depois de perguntas sobre nossos hábitos, ele disse "Não é uma questão de remédio, você tem que ensinar a Ana Laura a dormir" e me explicou um ritual que deveríamos cumprir, já antecipando que seria difícil, que ela iria chorar e que eu teria que ser firme", diz. "Na primeira noite, ela chorou muito, mas na terceira apenas resmungava e, na quarta, passou a dormir a noite inteira, foi incrível."


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