São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

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Consumo

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Leitora reclama de demora em atendimento pelo São Camilo

DA REPORTAGEM LOCAL

Cristiane Marques Ferle conta que teve uma crise de enxaqueca no dia 19 de abril, um sábado, e que não conseguiu atendimento rápido no hospital e maternidade São Camilo, na unidade Pompéia, zona oeste de São Paulo.
"Passei pela triagem em dez minutos, subi e, até assinar a ficha do convênio, levei, sentada, uns 40 minutos", afirma Ferle.
Ela conta que estava sentada com mais três pacientes. Todos aguardavam ser atendidos pelo neurologista.
Segundo Ferle, ele veio, atendeu à mulher que esperava ao lado, depois ao homem e não retornou mais.
"Nessa espera, passou-se, pelo menos, uma hora. Eu já chorava de tanta dor, ninguém me comunicou nada. Deixaram-me ali. Senti-me como se meu caso não tivesse emergência, o que, para mim, foi falta de atenção com as vidas que entram naquele hospital em busca de ajuda."
A leitora diz ainda considerar a atitude uma omissão de socorro e já saber que não poderá mais voltar ao São Camilo em casos de emergência.

Resposta: O hospital e maternidade São Camilo informou que o atendimento segue critérios internacionais. O atendimento de urgências absolutas é realizado antes das urgências relativas, independentemente da chegada. O caso da leitora era de urgência relativa e, antes de sua chegada, havia dois pacientes de urgência absoluta na sala de observação e outros dois na de espera. A paciente seria atendida em seguida, mas foi embora.


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