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Consumo
cidadesua@uol.com.br
Leitora reclama de demora em atendimento pelo São Camilo
DA REPORTAGEM LOCAL
Cristiane Marques Ferle
conta que teve uma crise de
enxaqueca no dia 19 de abril,
um sábado, e que não conseguiu atendimento rápido no
hospital e maternidade São
Camilo, na unidade Pompéia,
zona oeste de São Paulo.
"Passei pela triagem em dez
minutos, subi e, até assinar a
ficha do convênio, levei, sentada, uns 40 minutos", afirma
Ferle.
Ela conta que estava sentada com mais três pacientes.
Todos aguardavam ser atendidos pelo neurologista.
Segundo Ferle, ele veio,
atendeu à mulher que esperava ao lado, depois ao homem e
não retornou mais.
"Nessa espera, passou-se,
pelo menos, uma hora. Eu já
chorava de tanta dor, ninguém me comunicou nada.
Deixaram-me ali. Senti-me
como se meu caso não tivesse
emergência, o que, para mim,
foi falta de atenção com as vidas que entram naquele hospital em busca de ajuda."
A leitora diz ainda considerar a atitude uma omissão de
socorro e já saber que não poderá mais voltar ao São Camilo em casos de emergência.
Resposta: O hospital e maternidade São Camilo informou que o
atendimento segue critérios internacionais. O atendimento de
urgências absolutas é realizado antes das urgências relativas,
independentemente da chegada. O caso da leitora era de urgência relativa e, antes de sua chegada, havia dois pacientes de urgência absoluta na sala de observação e outros dois na de espera. A paciente seria atendida em seguida, mas foi embora.
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