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"Parecia uma enchente", diz segurança
Na região do rompimento da rede da Sabesp, moradores e trabalhadores dizem que se assustaram com a água jorrando a até 10 metros
Prefeitura retirou dez caminhões de lama e brita que foram lançadas pelo rompimento da tubulação na estrada do M'Boi Mirim
DO "AGORA"
"Não passava nada. Parecia
que tinha chovido muito e dado
uma enchente daquelas", dizia
o segurança Paulo do Nascimento, 43, que trabalha perto
do local onde rompeu o cano da
Sabesp, na estrada do M'Boi
Mirim (zona sul).
O jato d'água de dez metros
de altura assustou moradores e
pessoas que trabalham nas proximidades do acidente. A pressão foi tanta que arremessou
pedras e pedaços de asfalto
contra o toldo de lojas próximas ao buraco.
A comerciante Zeni Matias,
47, foi informada do rompimento quando estava em casa.
"Ligaram para falar que parecia
que a loja tinha explodido, mas
quando cheguei vi que o problema era na rua", disse.
Pamela Aparecida de Lima,
17, estava no local na hora do
rompimento. "Parecia fumaça
e a gente pensou que alguma
coisa tinha pegado fogo", diz.
O rompimento parou o trânsito. Uma gigantesca fila de ônibus se formou ao longo de ambos os sentidos da via.
Veículos e passageiros ficaram parados em frente às duas
"margens" do rio de lama, sem
conseguir atravessar. Até mesmo os carros da Sabesp encontraram dificuldade para se
aproximar do local.
A água só deixou de jorrar às
7h40, uma hora depois de a
companhia ter sido acionada
para resolver o problema.
Durante a limpeza, a Subprefeitura de M'Boi Mirim retirou
dez caminhões de lama e brita
que foram lançados na avenida
pelo rompimento do cano.
A sujeira se acumulou principalmente na parte baixa da via,
que teve de passar também por
uma lavagem.
O incidente não poupou nem
mesmo o subprefeito de M'Boi
Mirim, Beto Mendes. Ele diz
que não conseguiu se aproximar do local do rompimento
com carro e teve de pegar uma
carona com um motoqueiro
que passava pela região.
"Peguei o capacete reserva
dele e vim. Foi o jeito", diz.
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